quarta-feira, 24 de julho de 2013

Chama-se amor.

Ele: Não sei como ainda te suporto.
Ela: Simples. Você me ama.
Ele: Humildade pra que né?
(Ela solta uma gargalhada.)
Ela: Mas é verdade.
Ele: Você não tem como saber isso. Nem eu sei.
Ela: Ah, mas eu sei. Tenho certeza.
Ele: Não, você supõe.
Ela: Não. Eu sei. Sempre soube.
Ele: Soube? Sabe? Impossível. Nunca lhe disse nada.
Ela: Palavras são dispensáveis.
Ele: Como?
(Ela revira os olhos.)
Ela: Vamos lá...você me acha chata, mimada...
Ele: Carente, teimosa, ciumenta, insuportável, egocêntrica, fria, distante, confusa...eu poderia continuar por horas.
Ela: E, mesmo assim, está aqui. Não me deixou. Não me abandonou. Não desistiu de mim. Nem mesmo quando todas as outras pessoas o fizeram. Nem mesmo quando eu o fiz.
Ele: Jamais faria isso, você sabe.
Ela: E cuida de mim...
Ele: Claro. Alguém tem que te defender de você mesma. Impedir que se destrua.
Ela: Chama-se amor.

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